Organizada pelo Laboratório Antropologia Visual em Alagoas/UFAL

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Filme: SERROTE DO GADO BRABO

Autora: Vânia Rocha Fialho de Paiva e Souza/UPE/NEPE-UFPE

Email: vrfps@yahoo.com.br_

Título da Produção: SERROTE DO GADO BRABO

Ano e local da realização: Recife/PE, 2007

Formato Original: ( X ) digital ( ) VHS ( ) película: (35mm, 16mm, Super 8):

Foto: Aurélio Cardoso

Pesquisa e Argumentos: F. Marcelo Ferreira e Vânia Fialho

Edição: Paulo Leonardo

Tempo estimado de exibição: 8’ 24”

Título da Pesquisa: Relatório antropológico para regularização do território quilombola de Serrote do Gado Brabo

Coordenador ou Orientador/Instituição: Vânia Fialho/UPE e NEPE/UFPE

Resumo da Produção:

O vídeo compõe um conjunto de ações em apoio à regularização do território quilombola de Serrote do Gado Brabo, localizado no município de São Bento do Una, agreste pernambucano. Constitui uma série de quadros fotográficos realizados no contexto da pesquisa antropológica sobre essa comunidade, cuja história é marcada pelo cativeiro, pelos caminhos da resistência e pela força da identidade. As imagens retratam o ambiente, a paisagem, assim também como diferentes gerações vivenciando o trabalho e o lúdico no seu cotidiano.

Filme: TORÉ SOM SAGRADO

Autores: Sebastián Gerlic/ONG THYDEWAS e Índios Kariri-Xocó

Email: sebastian.thydewas@gmail.com

Título do filme: TORÉ = Som Sagrado

Direção: Sebastián Gerlic

Produção: Sebastián Gerlic

Ano e local da realização: 2008 / Aldeia Indígena Kariri-Xocó (AL)

Formato Original: (mini DVcam) digital

Tempo de duração em minutos: 13 minutos

Título da Pesquisa: TORÉ

Coordenador/Instituição: Nhenety Kariri-Xocó

Resumo da obra:

Como explica no filme Nhenety - Guardião da memória- "To significa som e Ré significa sagrado; no Toré toda a nossa comunidade esta presente toda a beleza da nossa diversidade unida nocanto e na dança, o jeito brincalhão das crianças, a alegria da mulher, o braço forte do agricultor, as pinturas corporais, os cocares com as penas que nossos caçadores caçaram, as maracás feitas pelos nossos artistas... O Toré fala dos fenômenos naturais e também de nossa história".

Ayra acrescenta: "Hoje estamos também dançando Toré com os não índios para eles sentir na pele que nos não somos mal, é uma forma de promovermos a paz".

Maiores informações em www.indiosonline.org.br/a


Filme: PONTA-DE-RAMA

Autora: Juliana Nicolle Rebelo Barretto, Mestranda em Antropologia/UFPE

Email: julianada01@hotmail.com

Título do filme: "Ponta-de-Rama"

Direção: Juliana Barretto

Produção: Laboratório de Antropologia Visual em Alagoas (AVAL) - UFAL

Ano e local da realização: 2007 – Sertão Alagoano

Formato Original: ( X ) digital ( ) VHS ( ) película: (35mm, 16mm, Super 8):

Tempo de duração em minutos: 18'

Título da Pesquisa: “Também Sou Ponta-de-Rama” – Uma Abordagem Identitária dos Índios no Sertão Alagoano

Orientadores/Instituição: Sílvia Martins/AVAL/UFAL e Celso Brandão/ICHCA/UFAL

Resumo obra:

“Ponta-de-Rama” é um vídeo produzido a partir da análise do acervo do Laboratório de Antropologia Visual em Alagoas/ AVAL, registrado durante pesquisa de campo entre as áreas indígenas em Alagoas. Esse vídeo descreve dados etnográficos sobre as etnias Katokinn, Koiupanka, Kalancó e Karuazú, localizadas nos municípios de Água Branca, Inhapi e Pariconha. Sua argumentação tem como tema central as relações étnico identitárias desses povos, expressando representações através de uma delimitação: O xamanismo como propulsor de identidades indígenas no sertão alagoano. Valores internos dos grupos que se auto-denominam “Ponta-de-Rama”, são estabelecidos em relações solidárias, relações primordiais, que também podem ser percebidos como instrumentalistas, visto que a medida em que esses elementos diferenciadores são exaltados, respondem a demandas políticas em busca de reconhecimento étnico. Esse vídeo é a argumentação conclusiva de um trabalho onde o fenômeno da etnicidade foi estudado em um contexto de resistência, ao qual essas populações estão inseridas, contribuindo assim, com a linha de investigação antropológica sobre o Nordeste indígena.

Filme: BARRINHA


Autor: Javier Alejandro Lifschitz/Universidade Estadual do Norte Fluminense

Email: jlif@infolink.com.br

Título do filme:Barrinha

Direção: Javier Alejandro Lifschitz

Produção: Javier Alejandro Lifschitz e Alexandro Fiorentino

Ano e local da realização: 2007, Campos dos Goytacazes

Formato Original: ( x) digital ( ) VHS ( ) película: (35mm, 16mm, Super 8):

Tempo de duração em minutos: 18'16''

Título da Pesquisa: Comunidades quilombolas em Campos dos Goytacazes

Coordenador/Instituição: Javier Alejandro Lifschitz/UENF

Resumo obra: Este vídeo é resultado de uma pesquisa sobre a identificação de comunidades quilombolas na região de Campos de Goytacazes. A comunidade de Barrinha, está situada a 10 km do município São Francisco de Itabapoana, importante centro de produção de açúcar no século XIX . A 2 km da comunidade, fica a praia de Manguinhos, onde até o século XIX existia um porto por onde chegavam os navios negreiros. A região de Barrinha, aparece em algumas crônicas do período da escravidão como refúgio de escravos, dada sua geografia circundada de alagados, brejos, riachos e matas virgens e o mar. Atualmente, moram aproximadamente 250 habitantes. Seu Ademar, uma dos principais entrevistados no vídeo é o mais antigo morador com 96 anos de idade. O vídeo, apresenta diferentes aspectos das fronteiras simbólicas da comunidade: memórias da escravidão, as catadeiras de ostras, religião, as parteiras.