Autora: Ana Laura Loureiro Ferreira/ Mestranda Antropologia/UFPE, pesquisadora do AVAL/UFAL.
Email: lauraloureirocso@bol.com.br
Título do ensaio: “Eu Sou Caboclo Índio, Abaixei pra Trabalhar”
Ano e local da realização: Durante os anos de 2004 a 2006, áreas indígenas Xucuru-Kariri, Koiupancá e Karuazu (localizadas em Alagoas)
Formato Original: ( x ) digital ( ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: 25 x 30cm
Título da Pesquisa: Especialista Xamânicos Indígenas em Alagoas: Registros Fílmico (2004-2005) e Atlas das Terras Indígenas em Alagoas (2005-2007).
Coordenadora/Instituição: Sílvia Martins/AVAL/Universidade Federal de Alagoas.
Resumo do Ensaio:
As fotos deste ensaio foram registradas entre os povos Xucuru-Kariri, Koiupancá e Karuazu. Percorrendo as áreas indígenas no Estado de Alagoas, nos deparamos com situações diversas e específicas de cada povo. O Toré, com suas singularidades, nos foi apresentado diversas vezes, fosse por que chegamos para alguma festa em que este já estava programado ou por vontade dos próprios indígenas de nos mostrarem seu Toré. O títiulo do ensaio é parte de um Toré cantado por D. Iracema, indígena Koiupancá. Observa-se que um tipo de construção circular, feita com madeira, aberta dos lados e coberta com palha, foi encontrada em diversas áreas indígenas, especialmente nas localizadas no sertão alagoano. Esta construção normalmente ocupa um lugar central na aldeia. Procuro demonstrar como o Toré nos foi apresentado nos seus diferentes contextos.
Assim, destaco o Toré como importante prática que tanto comunica a respeito de suas identidade, como os fortalece em suas reivindicações por visibilidade e direitos indígenas que perpassam a questão da terra, demarcando um território, espaço simbólico que nos fala de suas histórias.